Uma ótima arquitetura chama a atenção do mundo – se for boa o suficiente, um único edifício pode colocar uma cidade no mapa do turismo.
Esses edifícios são símbolos de ambição de arquitetura tanto quanto de beleza e, quando bem aproveitados, são um investimento que vale a pena, atraindo pessoas e oportunidades.
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Por toda a África, construções arquitetônicas ousadas estão tomando forma nos setores público e privado. De cidades agitadas às profundezas da floresta tropical, eles prometem trazer uma nova vida aos seus arredores.
E aqui estão três desses projetos do futuro:
Catedral Nacional de Gana, Accra, Gana
Com um design monumental, a Catedral Nacional de Gana terá uma área de 70.000 metros quadrados e estará situada em mais de 56 mil m2 de jardins paisagísticos no centro de Accra.
A Adjaye Associates, chefiada pelo arquiteto Gana-Britânico e recente vencedor da Medalha de Ouro Real RIBA David Adjaye, criou um projeto que incluirá um auditório de 5.000 lugares, capelas, uma galeria de arte e o primeiro museu da Bíblia da África. Repleto de iconografia que mistura o cristianismo e a herança tradicional de Gana, seu telhado curvo evoca as copas das tendas e o Banco Dourado, o trono real do povo Asante.
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A catedral apoiada pelo estado será conectada por meio de rotas cerimoniais a outros marcos importantes da cidade. No entanto, o projeto gerou debates em Gana e em outros lugares em torno da mistura de estado e religião. Por fim, a Adjaye Associates não anunciou uma data estimada de conclusão.
Centro de Conferência e Cultura de Gouna, El Gouna, Egito
Composto por uma sala de concertos com 600 lugares e um centro de conferências com 2.000 lugares, este projeto do Studio Seilern Architects completou sua primeira fase de construção em janeiro de 2020.
Portanto, o novo centro cultural em El Gouna, uma cidade turística na costa do Mar Vermelho, fica ao redor de uma grande lagoa artificial e apresenta magníficas colunatas em arco feitas de concreto pré-moldado.
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Contudo, seus arquitetos dizem que o complexo de 30.000 metros quadrados usa um sistema baseado na gravidade e poços existentes para abastecer suas lagoas e não depende de bombas mecânicas. Além disso, a segunda fase da construção incluirá a sala de concertos dentro das colunatas, que terá capacidade para uma orquestra de 120 instrumentos. Por fim, o projeto pretende ser concluído até o final de 2023.
Floating Music Hub, São Vicente, Cabo Verde
NLÉ, fundada por Kunlé Adeyemi, ganhou e foi nomeada para uma série de prêmios por seu “Makoko Floating System” (MFS). O MFS começou como uma escola flutuante de madeira em Lagos, Nigéria em 2013.
Este ambiente de música flutuante em São Vicente, Cabo Verde, é o quarto projeto do sistema. Então, leve, pré-fabricado e modular, NLÉ diz que é uma maneira rápida de construir – e desmontar – na água.
Por fim, as três estruturas vão alojar uma sala de espectáculos ao vivo, um estúdio de gravação e um bar, ligados por uma praça flutuante. Além disso, é a primeira vez que uma estrutura MFS é construída no Oceano Atlântico e será concluída ainda este ano.
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